Ele passava lá todos os dias, no mesmo horário. Ela, pela brecha da janela olhava aquele belo rapaz, vestido com uniforme, levando uma mochila nas costas. Sabia a hora certa, o coração avisava. Ficava batendo num ritmo acelerado, parecia que ia ter um ataque cardíaco.
Um dia ela tomou coragem e abriu a janela. Ele passou, dessa vez acompanhado.
aaaaaaaaah que pena! já passei por isso hihihi
ResponderExcluirGostei do conto. Ele lembrou-me outro, de Fernando Sabino, que li há muitos anos: um sujeito passva sob a janela de um prédio e via sempre a sihueta de uma mulher, atrás da cortina, a qual parecia olhá-lo furtivamente. Acabou apaixonando-se por ela. Até que um dia, o vento revelou o que havia por trás da cortina: um vaso.
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