Por Ana Borges
Será que algum dia alguém pensou que chegaríamos ao ponto de sermos meros apertadores de botões?
Pois é, em pleno século 21, a sociedade se vê refém da tecnologia. Ela está presente no nosso dia-a-dia. Em cada passo que damos, em cada gesto, em cada dificuldade enfrentada, lá está ela, “a tecnologia” encarnada em computadores, laptops, celulares, eletrodomésticos, câmeras fotográficas, filmadoras, entre tantos outros aparelhos.
Eu me pergunto: será que as pessoas já pararam para pensar que há algumas décadas vivíamos e sobrevivíamos sem este aparato todo? É claro que sim. Mas, como tudo que é novidade causa curiosidade, o avanço da tecnologia também nos deixou curiosos. Mas, como tudo na vida, tem dois lados. Pesando os prós e contras, a balança costuma pender para um dos lados, dependendo do grau de “envolvimento”.
Se num primeiro momento ficamos eufóricos com as descobertas que essa tal de tecnologia podia nos proporcionar, num segundo ela nos aprisionou, nos fazendo reféns e escravos, no nosso mundo computadorizado. Adultos, idosos, crianças, adolescentes, todos fomos picados por esse bichinho.
No final da década de 70, começo de 80, se ouvia falar que a máquina substituiria o homem. Hoje, se tem a certeza que ela não substituiu o homem, mas o aprisionou.