Depois de tanta polêmica sobre a proibição do fumo em ambientes fechados, nós, os fumantes passivos, podemos comemorar e respirar aliviados. Aquelas idas a restaurantes, barzinhos e casas noturnas agora não são mais um suplício. A fumaça, daqui para frente, só da comidinha quente e saborosa e da cerveja estupidamente gelada.
Pode parecer egoísmo de minha parte, mas estou aqui defendendo o direito de milhares de cidadãos, que antes eram obrigados a conviver com a fumacinha impregnando roupa, cabelos, pele e, principalmente, os pulmões. A minha esperança é que essa lei provoque mudanças de comportamentos e hábitos que se reflitam no cotidiano das pessoas de forma positiva: para os fumantes, o abandono do vício e, para os não fumantes, o direito de estar em lugares públicos sem o inconveniente mau cheiro.
Em minha opinião, a lei não proíbe a pessoa de fumar e sim defende apenas o direito dos que não fumam. Só espero que as autoridades façam a sua parte no que diz respeito à fiscalização e nós, sociedade civil, estejamos atentos às transgressões. E, como bem escreveu o médico Drauzio Varella, não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
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