quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fôlego

De repente os poros se dilataram
Era o perfume dele entrando em minhas narinas
Um soluço intrépido invadiu a minha alma
Não queria acreditar
Simplesmente o tempo não passara
Senti que me faltava o ar
As pernas bambearam
A respiração ficou ofegante
Uma correnteza  forte me sucumbia
Uma gota de suor escorreu pela face
As mãos estremecidas dificultavam o disfarce
Ouvi o ranger da porta
O coração acelerou
Ele entrou...me olhou e sorriu.

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